domingo, 24 de outubro de 2010

Tempero


Hoje fui a um restaurante vegetariano, lá havia um tanto de iguarias verdes, a primeira vista todas parecidas. Numa tentativa de entender melhor o que se passava obsvervei o nome do prato, mas para minha surpresa eu também não fazia a menor idéia do que se tratava aquele substantivo, muito menos o gênero. Restou-me duas opções: a primeira incentivava o degustar, a segunda negava a anterior. Num momento seguinte lá estava eu percebendo no derreter desse sabores que alguns eram intensos, outros nem tanto. Experimentei e destes não vou me arrepender... Ah se isso tivesse um tal nome feminino, muito menos importante que a voz de Deus falando por tras dos seus olhos, teria me parecido racional cometer uma loucura e acreditar no absurdo. Mas agora me resta o mal gosto de esperar que o mundo dê voltas como me prometeu o profeta popular. Até lá menina sem nome, que gosto você tem?

6 comentários:

  1. Pelo visto foi uma interessante viagem por um mundo de sabores bem complexos... Que transcendem o paladar.

    ResponderExcluir
  2. É verdade!
    Aliar os sabores em meio à arrumação das palavras e situações foi bem interessante.
    Agora fiquei com fome...
    De quê?

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. (Você sabe?) o
    sim, mundo
    é provavelmente feito
    de rosas & alô:

    (de atélogos e,cinzas)

    e e cummings

    ResponderExcluir
  5. Doce, azedo, amargo, salgado são adjetivos vagos demais oara descrever toda a c omplexidade de um sabor. O ser humano, por si só é complexo. Como descrever então a delícia de degustar alguém?

    ResponderExcluir
  6. A parte mais difícil, porém mais importante, não é degustar, mas sim conseguir sentir com o seu íntimo o que está sendo degustado! Não importa se alguém ou alguma coisa...

    ResponderExcluir